quarta-feira, 30 de junho de 2010

Assasinatos Brutais, Crimes Comportamentais.

Estranha esta explosão de atos violentos contra a mulher registrada nos últimos meses pelos meios de comunicação, não? Pessoas famosas e anônimas cometendo todo tipo de atrocidade contra suas mulheres, num misto de perversão e violência gratuita. Para um bom observador, estes atos parecem ter o mesmo tipo motivação: reatar relações desfeitas. Homens fracos, de baixa auto estima são impelidos por suas parceiras a terminarem seus relacionamentos, e não "entedem a mensagem", explodindo em doses letais de raiva e transgressões, ultrapssando o limite da agressão, assasinando o objeto de sua fúria.

O homem, por si só, é uma criatura mais violenta por natureza, costuma resolver muitas das suas diferenças por meio dela, mas com o passar dos tempos isso diminuiu. Não que sua testosterona de macho tenha ficado branda, ou tenha diminuído. Nossas mentes passaram a ter maior autocontrole, o que nos possibilita dialogar, discutir, quando não punir de outras formas, situações que, basicamente, seríamos violentos. As mulheres têm mais o dom da palavra, da imposição por meio dela, e resolvem suas diferenças assim, quase sempre sem serem violentas. Isso ajuda muito a entender, portanto, a mente de um homem assassino passional, e sua motivação para chegar a este ponto.

Gosto muito de citar o passado, pois a história pode explicar tudo sobre nosso presente, bastando que a entendamos a fundo. Não precisa ser nenhum historiador para saber que as mulheres percorreram um grande caminho até os dias de hoje, e movimentos como o feminista conquistaram para elas um vasto mundo de possibilidades que não tinham no passado. Oportunidades de trabalho, cargos de alto escalão, participação ativa na sociedade, na política e nos esportes. Tudo isso é muito bom, e dá possibilidades pra que sejamos ainda mais iguais no futuro, e toda aquela baboseria que vocês já sabem. Entretanto, faltou falar para alguns homens, de clase média e instruídos, que isso vem ocorrendo nos últimos quarenta anos com extrema velocidade.

Alguns desavisados vem querendo levar seus relacionamentos com o sexo oposto como era anteriormente, nos tempos de nossos avós e pais. As mulheres daquele tempo davam graças a Deus por terem maridos, pretendentes, seja lá o que forem. Isto ocorria porque não havia muitas perspectivas para as mesmas, a não ser casar e viver à sombra de seu homem. Era uma sociedade machista aquela, diferente da atual. Em algumas sociedades, as mulheres não votavam, não podiam andar sozinhas nas ruas, não trabalhavam, e as que o faziam, eram mal vistas. Era algo ruim, mas era arraigado na sociedade, e ninguém questionava. Os homens, por sua vez, numa zona de conforto impressionante, se sentiam livres para serem aquilo que ainda são em suas cabeças: se relacionavam com outras mulheres, chegavam a hora que bem entendiam em casa, pouco ligavam para os filhos e só faziam seus papéis de provedores, na acepção da palavra. Qualquer mulher que questionasse isso fatalmente era agredida, ou poderia sofrer o risco de perder o marido, sem qualquer direitos, e tudo isso era normal. Em algumas sociedades era permitido o assassinato da mulher, por meio de apedrejamento (e em algumas ainda o é), caso a mulher não correspondesse às necesidades do marido. Enfim, era a falocentria em escala, um mundo desigual pra cacete.

Dando um salto na história, a década de sessenta e setenta deram à mulher a voz que tanto necessitava. Era um período mais liberal, o mundo estava aberto a novas teorias, especialmente pela comoção causada pelo fim da Segunda Guerra, na década de quarenta. As pessoas que nasceram neste período, tornaram-se jovens idealistas nos vinte anos seguintes, e cresceram ouvindo sobre a podridão da sociedade em guerra. Os Baby Boomers, como são chamados os nascidos logo após a guerra, foram precurssores de movimentos de igualdade, que eram as vozes daqueles que eram marginalizados pela sociedade, e tinham direitos restritos. Por meio deles, o movimento feminista cresceu e as mulheres hoje são o que são.

Voltando aos atos de violência, compreendo que atualmente temos uma geração producente de mulheres independentes, que não tem no homem o alicerce para nada em suas vidas. Elas estudaram, experimentaram e hoje procuram nos homens um parceiro, um complemento para suas vidas, e não somente um meio de sustento. Homens retrógados "pastam" para compreender isso, e não entendem as posições femininas atuais sobre relacionamentos. A idéia do homem com o rabo sentado no sofá enquanto a mulher se mata para manter uma casa limpa e integra morreu quase que por completo. Pais que, só proviam, também estão com o dias contados, e os homens terão de ser mais participativos. Os namoros onde o homem tem a prerrogativa de tudo no relacionamento, e as mulheres são meros instrumentos de prazer estão também em extinção. Elas batem o pé pelo que querem, mesmo se tiverem que passar por cima de tudo e todos. É um rolo compressor, que a cada cinco dias do mês, fica complicado parar. Está tudo igual, a opinião dos dois conta, por vezes somente a dela, a submissão deu lugar à cumplicidade, e não obstante isso, homens podem sim ser, por vezes, emasculados por uma mulher. Isso significa ter que deixarmos nossos instintos de macho de lado, e sermos um pouco sensíveis e darmos preferência a elas em situações que exigem tal coisa.

A grande questão é saber também se, as mulheres como um todo, estão sabendo lidar com essa nova independência. Muitas não estão, em minha opinião. Estamos criando uma geração de mulheres um tanto arrogantes, cheias de si, que detêm pouco ou nenhum respeito pelos homens. É um momento conturbado, existem homens que não entendem a nova horda de mulheres descoladas atuais, e há montes de mulheres que não estão sabendo lidar com tantos poderes a elas dados pela sociedade. Aí está a minha explicação para estes atos violentos de ex companheiros a ex mulheres, que estão ocorrendo seguidamente, com grande cobertura midiática. Está na natureza do homem errar muito nos relacionamentos, somos imperfeitos demais. O que ocorre é que as mulheres não estão tolerando mais estes erros, e como não dependem dos homens, mandam o famoso "pé na bunda" quando bem entendem. O homem, perdido por não entender aquela reação antes masculina, acaba por se sentir acuado, diminuído. Sendo o cara um ser de baixa autoestima, um capachão, temos um perigo potencial. Estes costumam explodir de violencia quando levados ao limite, exatamente no momento em que a mulher diminui aquela altivez masculina, aquela nossa possessividade pela fêmea. Logo, nossos instintos mais primitivos afloram, e para recuperar nossa masculinidade, explodimos contra esse ser mais fraco, de modo a ter o comando da relação de volta. Isso não ocorre, no fim acaba mal para o agressor, e a mulher sai fortalecida, quando sobrevive, é claro. É uma solução estúpida.

Entendo que seja um período de adaptação. Houve uma masculinização da mulher e uma femininização do homem, isso tudo causou confusão demais para quem estava no meio de tudo isso. É flagrante que os padrões comportamentais mudaram um pouco demais, e com o tempo, assim como em qualquer paradigma, as coisas se ajustam. Logo veremos movimentos de mulheres que querem ser um pouco mais submissas, e de homens que querem rebuscar parte de sua masculinidade perdida no fim do século XX. Há coisas positivas nisso tudo, vemos mulheres mais liberadas sexualmente, menos travadas, que transam sem amor, só por tesão. Mulheres que pagam suas contas e te pagam um programa legal a dois, te fazendo sentir-se um Gigolô. Pelo lado do homem, o cavalheirismo não é mais obrigatório, ou seja, se tiver mulher em pé no ônibus, nenhum homem cederá seu lugar. Abrir a porta do carro está fora de cogitação etc. Peraí, será que isso é bom mesmo? Será que queremos isso? Não, né? Ainda vamos ter que passar por alguns ajustes então, perdoem-me pela ironia. Enquanto isso, como mero observador, acho que ainda verei alguns casos de crimes hediondos contra mulheres nos noticiários, infelizmente. Assim como em qualquer conquista na sociedade, precisaram-se de muitas mortes para que a mesma se estabilizasse, e melhorasse como um todo. Cabe ao homem ter controle de seus instintos e à mulher respeitar aquele ser mais explosivo que ela. Respeitar não é ser submissa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Abaixo O Amor!

Escrever sem inspiração é terrível. Quando sua vida se encontra num marasmo onde nada de excitante ou diferente ocorre, o cérebro entra num estado meio que de zumbi, nada de bom ou criativo brota dali. É fato que o lirismo surge da paixão, o romancismo da imaginação e as narrativas das aventuras vividas e que nenhuma destas três está rolando neste exato momento na minha vida.

Devo ressaltar, entretanto, que a paixão foi razão de muitas das preciosas palavras de cunho lírico que tanto escrevi por aqui, mas por alguma razão sobre a qual não sei explicar fiquei racional demais. É, aconteceu aquilo que menos desejava, criei um calo emocional, petrifiquei sentimentos e me tornei um cara insensível aos acontecimentos e pessoas. Vou me afastando pouco a pouco do meu caráter companheiro e das minhas tendências de coração aberto, cara legal e terno, e me tornando muito mais prático e pragmático. Alguns já perceberam isso e me atentaram para este perigo. Eu dei de ombros.

Como disse antes, da razão eu não faço idéia, mas posso palpitar. Um homem que se entrega a qualquer coisa que pede seu coração, por experiência própria, pode se abismar com os resultados catastróficos que isso pode causar. Ao amar demais, o corpo se protege, como a evitar a piora de uma doença, pede repouso, um atraso naquela impulsividade do querer e se volta para uma bem vinda auto reflexão. A partir daí, a razão vai pedindo passagem. Aquele que atende os anseios de seu coração, como um pai a mimar seu filho, está fadado a ser um potencial insensível mais pra frente. Era um caso urgente eu ter ouvido minha consciência, quem não pensa age errado.

Ir contra seus próprios instintos pode ser burrice, ou até mesmo natural da condição humana. Um cara audaz, como eu, quer arriscar, quer participar agora pra não se arrepender depois. Tal comportamento dá muita margem ao fracasso. Não, não me acho burro, apesar de muitos acharem. Só adquiri agora uma concha, um invólucro, para evitar maiores ataques dos meus desejos, das minhas febris vontades de querer simplesmente ser livre. Liberdade custa caro, não sei se posso pagar este preço. Existem vários tipos de liberdades tolhidas, e vários presos por aí que nunca apodreceram em cadeia nenhuma nesta vida. São prisioneiros de seus sentimentos e desejos, criaturas dignas de pena. A solução pra isso é de cada um, uns procuram a religião, consumo, hobbies, drogas, sexo sem sentido, alguns saem, extravasam em locais públicos etc. São diversas válvulas de escape, espero não precisar de nenhuma delas, apesar de achar que já andei flertando com algumas.

Eu estou sem inspiração demais, está ficando muito chato viver desta forma. Mas é assim mesmo, não serei o único e nem último a passar por isso. O que fazer? Vou viajar. Isso aí, vou pegar um avião e encontrar a minha dama com flores nos cabelos, como na música Going To California, do Led Zeppelin. Não vou pra California, mas a Europa me parece bom. Vou tentar transformar os próximos trinta anos numa eterna Disneylândia. Não é para isso que trabalhamos?

Enfim, há gente que é merecedora de dedicação e carinho de sua parte, basta encontra-los. No entanto, alguns que não merecem temos que tolerar. Petrificação é uma saída interessante, é bom se defender sendo insensível, guardando pra si o que tem de melhor, ao invés de divulgar pra quem não merece, ou melhor, não sabe o que fazer com isso. Aliás, não sabe nem corresponder reciprocamente. Querem saber? Acho que estou escrevendo nonsenses demais. Está ficando muito sentimental isso aqui, melhor parar.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pitacos Sobre A Publicidade.

Tenho um grande amigo publicitário e, vez por outra, num boteco desses, discutimos alguns temas como propaganda e anúncios em geral. Sempre o proponho perguntas malucas sobre este mundo engraçado do Marketing, onde a idéia é vender, é claro, mas nem sempre realçando o produto a ser vendido. Por vezes não entendo se a idéia é somente vender a coisa ou propor um objetivo acima disso, como uma determinação de comportamentos ou estilos. Algo como uma lavagem cerebral nos moldes do filme Laranja Mecânica, como meio de convencer as pessoas.

No Brasil temos um padrão de anúncios focados na alegria, no Joie de Vivre, na alegria sultânica dum cara cercado por mulheres e festas. Começando pela cerveja, algo não parece certo. Com exceção a uma propaganda atual, que valoriza os "feinhos" que absorvem deste néctar diariamente, o restante das empresas focam num perfil mais belo dos bebedores de cerveja, algo que não condiz com a figura de quem bebe muito. Vejo aquelas belas deusas, de curvas estonteantes e manés bombadões tomando cerveja, flertando com o alcolismo, rindo, sob música alta e sol escaldante.

Complicado dizer, mas até onde sei, um dos segredos da boa forma é não tomar cerveja e derivados do alcool, visto que qualquer dieta saudável vai por agua abaixo com esta bomba calórica. Misturar cerveja com petiscos então, nem se fala. É mais fácil alimentar elefantes a ovos e toucinho. Vamos ser realistas, se queremos vender cerveja, vamos vender a quem está pouco se lixando para a forma física, que vive alheio a este tipo de preocupação. "Ratos e ratas" de academia pouco tomam cerveja e alcool. Usem estes modelos em propagandas de suplementos protéicos, ou coisa que os valham.

Não é fácil assitir a isso sem pensar como deveria ser na realidade. Realizem só, quatro caras "cheinhos", tomando a sua cervejinha, acompanhados de uma porçãozinha de batatas fritas, recebendo ligações a cada hora em seus celulares das patroas em casa esperando para que os mesmos chegassem em casa para massagear seus grandes, gordos e mau cheirosos pés rachados. Isso sim, representa um cervejeiro!

Vamos a outro aborto marqueteiro que se propaga nas mídias por aí, anúncio de celulares. É fato que o sistema de telecomunicações brasileiro é um dos mais defasados e caros do mundo. Ter celular com conta aqui é privilégio de poucos, a maioria usa o famigerado crédito mesmo. Além disso, não existe banda larga neste país, sabiam? Sim, é propaganda enganosa. Não vou entrar em termos técnicos. Vão pesquisar! Mas posso adiantar que, aqui, banda larga nada mais é que um bloco de carnaval de gordinhos, e olhe lá.

Voltando aos celulares, é terrível ver tantas, mas tantas propagandas deste produto. Muitas nada têm a ver com o mesmo, pois parecem já ter se esgotado criativamente. Aquela clássica do garotão descolado mandando torpedos pro raio que o parta já se esgotou. O homem de negócios, com seu Smartphone, vendo cotações da bolsa de Tóquio no overnight também já era. A menina Indie (praga atual) usando seus créditos, toda pimpona, comunicando a todos seus amigos a tentativa de salvar a natureza também foi pelo ralo. O que resta? Colocar bolinhas flutuando no ar ao som de All You Need Is Love, dos Beatles, clássico das propagandas medíocres juntamente com Imagine, de John Lennon e no fim, mas no finzinho mesmo, o cara mostra a porra do celular. Concluíndo a basbaque, só nos resta o jogador de futebol fazendo estripulias e querendo me empurrar um planinho medíocre goela a baixo. É infame demais, mostrem só o produto e os gadgets que o mesmo tem. Se é pra vender só o plano, larguem as letras miúdas, partam pra real logo, já que a idéia é foder você mesmo.

Seria fácil demais falar de propagandas de Lojas de Departamento, com aquela gritaria onde tudo sai por 49,90, inclusive um televisor de LCD de mil reais, onde as parcelas estão escondidas por meio da repetição do termo "sem entrada!". Vou dar meu tiro de misericórdia nos anúncios de automóveis então. Estes não têm como esconder, precisam vender o carro, e devem expô-lo o máximo para isso. Entretanto, minha crítica vai para os meios de pagamento absurdos que os cara bolam no financeiro. Veículo sem entrada, ou parcelas fixas, ou IPVA e Frete inclusos etc. Tudo isso é falácia. Ninguém leu as letrinhas pequenas, e nem eu. Mas como um economista de merda que sou (não, não fico contando os peidos dos outros, dispenso a piada), sei que isso significa juros altos demais, ou entrada de mais de 50% do valor do carro ou então baixo desconto à vista, respectivamente. Ou seja, não há almoço grátis, você vai ser fodido, só precisa saber em qual posição, de quatro ou de lado. Durante a redução de IPI, a coisa degringolou de vez. Nunca vi tanta gente sair com nariz de palhaço das lojas, depois de ver um "milagre" publicado num anúncio de montadora no jornal. É, no fim a gente ganha um tapete grátis e fica tudo numa boa.

Aprendi que propaganda é coisa séria, pode levar uma empresa à derrocada quando não é bem feita, inclusive a propaganda governamental no caso dos governos. Repito, não sei nada disso, nunca estudei publicidade, mas prevejo que eu e este amigo ficaremos ainda horas e horas de nossas conversas debatendo mais esta vertente da estupidez humana. Nós, meros telespectadores, nos reservamos somente ao direito de criticar, quando possível. Façam pior, achou a publicidade ruim, não compre. Pelo menos é o que eu faço.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Que Parada É Essa?

Sempre digo por aqui que não sou um homem muito ligado em televisão, assisto a poucos programas, acredito que a mesma padece de um substrato moral maior para merecer a atenção de alguém consciente e atento aos problemas do mundo. Isso é crítica pessoal, não a imponho a ninguém, só opino, nada mais. Entretanto, neste domingo resolvi assitir a programação dominical Global, e me deparei com uma reportagem de quase cinco minutos sobre a Parada Gay de São Paulo. Nada mais justo, pensei. A atração da sociedade atual com o estilo de vida gay anda cada dia mais fatal, engendrando até mesmo simpatias dentre aqueles que veem normalidade nisto. A virilidade está aos poucos se esvaindo, como fumaça, nos homens de hoje. Uma tal metrossexualidade afeta tanto o sexo feminino quanto o masculino, e dá a tônica dos atuais comportamentos estranhos destes gêneros.

A televisão, devo reconhecer, tem boa parte de culpa nisso. Expor demais a homossexualidade deixa a mesma ordinária, comum até, numa sociedade que sempre abominou esta escolha sexual. Já vou logo dizendo, quem me taxar de homofóbico pode até ter razão, mas entendo que com argumentos leves e bem colocados, posso amenizar isso. Começo dando uma alfinetada de leve a quem é conivente com o mundo GLS: Algum de vocês deseja ter um filho (a) gay? Ou melhor, anseia isso? É óbvio que não. Logo, se a heterossexualidade é o desejo dos pais para seus filhos, porque então a sociedade permite que haja, cada vez mais, ganho de "terreno' da cultura gay nos meios de comunicação? É uma contradição, mas é fácil entender. Quem hoje em dia tem coragem de bater de frente contra o movimento gay? Claro que isso é relevante, afinal gays votam e gays compram, ou seja, o sistema achou um meio de absorvê-los e ganhar com eles. Logo, quem se demonstrar contra, apesar de não querer isso pra si, é logo visto como um parea na sociedade.

Que efeito isso tem nas pessoas como um todo? É complicado dizer, mas tornar a homossexualidade comum é meio que condenar uma geração de homens e mulheres que se orgulhavam de seus gêneros. Ter orgulho de ser homem passa a ser um traço de machismo (estranhamente mal visto hoje em dia) e ter orgulho ser mulher passa a ser sinal de submissão. Todos acabam se enviesando para a liberação total da mistura de gêneros como meio de fugir desses "adjetivos" acima, sendo melhores aceitos no meio social em que vivem. As mulheres querem homens mais femininos, e homens acabam por aceitar mulheres masculinizadas. Virou uma confusão sem fim. O que muitos não sabem é que o padrão do macho está sumindo. Alguns babacas correlacionam macho com homem violento, insensível. Não é isso. Na verdade, ser macho é ser altivo, orgulhoso, forte nas situações difíceis da vida, direto nas palavras, não se esquivar dos problemas. Em poucas palavras, ser corajoso. A sociedade americana soube cultuar seus machos, especialmente no cinema com exemplos como Clint Eastwood, Charles Bronson, Steve McQueen etc. Esses caras encarnavam o homem honesto, que não se vendia, que cuidava das suas mulheres. Está faltando exemplos assim no Brasil, e um menino precisa de símbolos como estes para crescer com força de caráter.

Para a mulher a coisa fica mais feia ainda. Quantas vezes me deparo com situações onde o gay diminui a mulher, a humilha por terem seus corpos com mais curvas que o homem, transformam-as em caveiras ambulantes. Machos gostam de mulheres de verdade, que têm curvas acentuadas. Gays fazem as mulheres reconsiderarem todos os padrões de beleza, criando roupas esdruxulas, que não caberiam nem em um alfinete para elas. Querem ditar estilo, querem fazê-las escravas da beleza inquieta, prejudicial à personalidade. Se tornam pessoas deprimidas e azedas por nunca chegarem neste padrão, e nós homens é que sofremos. Uma outra consequência é o alto padrão que eles estabelecem tanto na beleza masculina quanto na feminina, tornando as relações mais focadas na aparência do que em outras coisas mais nobres.

Após pensar nisso tudo, dei uma olhada melhor na Parada deles, e percebi uma série de quebras de conduta que a sociedade, em tese, não aceita, mas que para eles há uma "quebra de galho". Roupas mínimas, demonstrações exageradas de sexo e badernas são as consequencias desta Parada que a sociedade e as autoridades ignoram, visto o grau de importância que os gays atingiram atualmente. A pergunta persiste: Qual político será contra? Qual empresa não patrocinará? Qual louco irá expor sua opinião e ter o risco de ser preso por homofobia? Ninguém, é um fato que estamos engolindo à seco, e só nos restará nos agarrar aos nossos próprios princípios para evitar que o homossexualismo seja padrão, ao invés de uma exceção. É por aí que a sociedade deve começar a encarar esta questão, ou seja, não é normal. Não deve ser exaltado, mostrado e sim escondido, mantido entre quatro paredes. Porra de mania que o gay tem de expor sua sexualidade aos quatro cantos do mundo. O homossexualismo não é crime, mas não é natural, por mais que queiram torná-lo assim. A sociedade precisa se mover, porque quando o beijo gay e as cenas de sexo de mesma natureza chegarem ao horário nobre e sair do underground é o começo do fim da espinha dorsal da sociedade. Um mundo afetado é tudo aquilo que eles querem, mas é isso que nós queremos? Queremos nossos filhos usando maquiagem? Queremos nossas filhas escravas da moda? É o caminho mais curto para a infelicidade deles.

Eu já tenho a minha sugestão: Criar a Parada dos Machos Remanescentes. Caras como eu que curtem um bom Whisky, mulheres curvilíneas, revistas pornô, um churrasco com carnes sangrando, um bom jogo de futebol ou um motor cheio de graxa. Nada melhor pra combater a frescura com o seu completo oposto. Eu apoio um mundo onde mulheres são mulheres e os homens são homens. Pela nossa Parada, já!